VII CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE CIRURGIA TORÁCICA

APRESENTAÇÃO

O VII Congresso Norte-Nordeste de Cirurgia Torácica é um evento promovido pela Sociedade Norte-Nordeste de Cirurgia Torácica – SNNCT, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica – SBCT, que acontece a cada dois anos reunindo cirurgiões torácicos brasileiros, notadamente os profissionais das Regiões Norte e Nordeste, para apresentação de trabalhos científicos e participação em cursos e mesas redondas, além de conferências e palestras com renomados especialistas.

Na sua sétima edição, desta feita contando também com a parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e o apoio da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – SBPT e da Sociedade Norte-Riograndense de Pneumologia e Tisiologia, esse tradicional congresso da sociedade acadêmica da cirurgia torácica regional e nacional acontecerá pela primeira vez em Natal, no período de 21 a 23 de abril de 2010, nas modernas instalações do Centro de Convenções do SERHS Natal Grand Hotel – Natal/RN, sob a presidência do médico natalense Carlos Alberto de Almeida Araújo e com a expectativa de 600 participantes.

O Congresso terá como Presidente de Honra o renomado médico Dr. Manoel Ximenes Netto, Professor Livre-Docente e Chefe da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Base do Distrito Federal, HBDF. Além dele, estão confirmadas as presenças de Edson Marchiori, José Camargo, Fábio Jatenne, José Ribas, Miguel Tedd, Figueiredo Pinto, Paula Ugalde, Acary de Sousa Bulle Oliveira e os conferencistas internacionais Thomas D’Amico, da Duke University, de Durham, na Carolina do Norte/Estados Unidos e Benny Weksler da Thomas Jefferson University de Filadélfia, na Pensilvânia/Estados Unidos.

O VII Congresso Norte-Nordeste de Cirurgia Torácica tem como objetivo promover o intercâmbio de experiências e conhecimentos dos pesquisadores, estudantes e profissionais que atuam na área, mantendo-os atualizados e em contato com os profissionais de saúde de outros Estados, além de incentivar e divulgar as pesquisas realizadas pelos profissionais ligados à cirurgia torácica.

Site do Evento: www.nataltorax.com.br

Currículum

Especialização
- Cirurgia Geral: Hospital Universitário Presidente Dutra
- Cirurgia Torácica: Escola Paulista de Medicina

Estágios no Exterior- Memorial Sloan - Kettering Cancer Center: Nova York
- Toronto General Hospital: Toronto-Canadá
- Hospital Laenneck: Paris-França

Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Paraná

Títulos

  • Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
  • Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica
  • Membro da Sociedade Norte-Nordeste de Cirurgia Torácica

Bolha de pulmão












Bócio intratorácico











Simpatectomia / Hiperidrose


É uma desordem caracterizada por sudorese excessiva em determinadas partes do corpo, como por exemplo, mãos (hiperidrose palmar), axilas (hiperidrose axilar), pés (hiperidrose planta). Este distúrbio é em conseqüência de um comando anômalo do sistema nervoso simpático que é um sistema autônomo, sobre o qual, não temos nenhum controle.
É uma doença não muito rara pois acomete de 1 a 2% da população, porém, é uma situação extremamente desagradável, em que o indivíduo pode muitas vezes se encontrar em situações embaraçosas, como, não poder cumprimentar as outras pessoas, ou mesmo, estar permanentemente com as roupas molhadas na região axilar. A sintomatologia inicia-se na infância, na adolescência, e até mesmo na vida adulta, podendo existir ocorrência familiar.
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, sendo o segundo mais eficaz.

Técnica cirúrgica
A cirurgia é realizada com anestesia geral por videotoracoscopia, que é uma técnica minimamente invasiva. Atravéz de uma pequena incisão de 2 cm na região submamária nas mulheres, e, perialreolar nos homens, por onde entra uma ótica para visualização da cadeia simpática, e outra, de 1 cm na região axilar por onde entra uma pinça para a secção do nervo simpático no nível em que se pretende seccioná-lo.
Para sudorese facial, secciona-se o T2, que fica ao nível da segunda costela; para a sudorese palmar, o T3; e, para a axilar, o T4 e T5.
O paciente permanece internado por 24 h, no pós-operatório imediato. Pode sentir dor torácica ao nível da omoplata, que costuma ceder com uso de analgésico comum. O paciente volta às atividades normais em dois ou três dias. O efeito da cirurgia é imediato e o paciente já acorda com as mãos e axilas secas e quentes.

Contra-indicação
A cirurgia é contra-indicada em pacientes com problemas cárdio-pulmonares, distúrbios de coagulação, neoplasias, obesidade extrema, cirurgia torácica prévia, seqüela de tuberculose e empiema pleural.

Efeitos colaterais
Aproximadamente 50% dos pacientes apresentam hiperidrose reflexa no abdome, dorso ou pernas, que é um aumento da sudorese nestas partes. A intensidade desta sudorese varia de pessoa para pessoa. Na maioria absoluta das vezes, é bem tolerada pelos pacientes. Convém salientar que esta sudorese é irreversível.

Cirurgias de Mediastino


O mediastino é o espaço compreendido entre as duas cavidades pleurais. Extende-se do estreitamento superior do tórax até a superfície do diafragma. É limitado anteriormente pelo esterno e posteriormente pela coluna.
As principais cirurgias realizadas no mediastino são para a retirada dos seguintes tumores:
  • Tumores do timo;
  • Bócio intratorácico;
  • Teratomas;
  • Seminomas;
  • Tumores neurogênicos;
  • Cistos.
Também são realizadas as mediastinoscopias, que são cirurgias para retirada de linfonodos mediastinais.

Câncer de Pulmão


O câncer de pulmão é o tumor mais freqüente na atualidade sendo a segunda causa de morte, perdendo apenas para o câncer de próstata no homem, e para o câncer de mama nas mulheres.
É uma doença silenciosa e, exatamente por isso, quando é diagnosticada por causa dos  sintomas como: tosse, dor torácica ou hemoptise (escarro sanguinolento), já se encontra em estado avançado e quase sempre inoperável.
Está muito relacionado com o hábito de fumar. Cerca de 80% ou mais dos portadores de câncer de pulmão são fumantes.
O tratamento cirúrgico está relacionado com o tipo histológico, com o tamanho do tumor e com o grau de comprometimento dos linfonodos.
A cura total dos doentes com câncer de pulmão acontece em menos de 15% dos casos.
Além da cirurgia, pode ser realizada ainda a quimioterapia, que tem ajudado a aumentar a sobrevida dos pacientes, e, a radioterapia, que tem sido usada como paliativo principalmente no câncer metastático.


Ressecções pulmonares


As ressecções pulmonares podem variar de uma mínima incisão da pleura para retirada de um nódulo, até uma pneumonectomia (retirada de todo o pulmão). Elas podem ser unilaterais como na maioria das vezes e bilaterais. São elas:
  • Pneumonectomia  Direita e Esquerda
  • Lobectomia (retirada de um lobo)
  • Bilobectomia (retirada de dois lobos)
  • Segmentectomia (retirada de um segmento)
  • Cirurgia redutora de volume pulmonar
  • Ressecção em cunha
  • Bulectomias (ressecção de bolhas)
  • Enucleações (retirada do tumor sem secção do parênquima)
 
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